Você, como a maioria das meninas, vive com pressa de chegar logo aos 18? Então, essa mensagem é pra você. Nada de torcer o nariz, vai! Se pensar bem, verá que a adolescência, tem sim, uns lances que vão marcar a sua vida para sempre, e de um jeito bem especial. Quer alguns exemplos? Em primeiro lugar, é nessa fase da vida que vivemos as nossas maiores paixões, aquelas capazes de nos tirar de órbita totalmente, de nos fazer esquecer tudo, absolutamente tudo, só por causa do ser amado.
Os amigos, claro, também são um motivo e tanto para curtir esse período entre a infância e a vida adulta. Quando pequenos, não sabemos ainda valorizar a turma. E, mais velhos, em geral, não temos tanto tempo para nos dedicar a ela. Além disso, os jovens têm facilidade em fazer novos amigos, são espontâneos e sinceros nos seus relacionamentos.
E tem mais, adolescentes aprendem muito rápido o que quer que seja: a tocar um instrumento, a falar uma nova língua, a operar um programa de computador que parece dificílimo para os adultos. Isso tudo, óbvio, abre um mundo de possibilidades. Afinal, você pode virar expert no que quiser. E em pouco tempo.
A adolescência é, ainda, uma época de grandes descobertas: novos filmes, livros, bandas, músicas... Algumas referências serão levadas pela vida toda, de tanto que você vai curtir. Outras, ficarão esquecidas num canto da estante assim que a moda passar.
Pra ajudar, a maioria das meninas, antes dos 20 e poucos anos, não têm aquele monte de preocupações e responsabilidades de uma mulher, tipo: e se a grana não der para todas as contas no fim do mês? O que vamos ter para o almoço? E como vai ficar meu emprego com a crise? Entre outras chateações típicas.
Ainda não tá convencida de que ser adolescente é tudo de bom? Já parou pra pensar que é na juventude que você vai escolher seus ídolos, sua profissão, seus namorados... o que é muito divertido, no fim das contas? Na vida adulta, na maior parte do tempo, não estamos mais decidindo, mas sofrendo as consequências das escolhas que já fizemos... o que é barra!
Ser adolescente é, ainda, contestar regras, o que até pode trazer algum sofrimento. Por outro lado, com a sua rebeldia característica, são os jovens que sacodem o mundo, forçando uma mudança pra melhor.
Os pais, nessa fase, ainda nos tratam como crianças, pelo menos de vez em quando. O que tem o lado bom de sermos paparicadas e de nos sentirmos protegidas e amparadas quando algo vai mal. Depois que crescemos, eles normalmente continuam desempenhando esse papel. Só que, quanto mais velhos ficamos, mais vergonha temos de pedir colo.Não quero dizer, com tudo isso, que a vida adulta será uma chatice só. Assim como a adolescência, ela oferece boas experiências e outras que não são tão bacanas assim. O grande barato é que, a cada fase, as emoções são diferentes, assim como as descobertas e as lições que aprendemos. Por isso, o melhor é não perder nada, tentar sempre encontrar algo de positivo nas coisas como elas são. Assim, em vez de entrar numas de reclamar e de achar tudo um tédio, seremos capazes de nos divertir bem mais. Faz o teste aí e me conta se deu certo. Por hora, tudo o que tenho a dizer é: feliz adolescência pra você!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tudo que é bom dura pouco
Será? Eu já usei milhões de vezes essa frase aí em cima e acredito que você também tenha caído nessa. Ela serve direitinho para justificar um monte de decepções que a gente sofre na vida: um namoro que tinha tudo para dar certo e acabou por causa de um ciúme bobo, um emprego ou um curso bacana que a gente perde do nada, uma amizade dessas grandes que vai sumindo e sumindo até desaparecer por completo - por causa da distância ou de um desentendimento qualquer. Nessas horas, bate aquela tristeza e um tipo de saudade antecipada de tudo o que poderia ter sido e não foi. E pior: nem vai ser. Natural esse nozinho na garganta. Afinal, quando não é a gente quem coloca um ponto final em determinadas situações, é como se estivessem nos roubando algo, é essa sensação de frustração que persiste. Mas, em geral, o que nos “roubam” não era mesmo nosso. A idéia é que a gente aproveitasse por um período. E só.
O problema é que começamos a desejar que certas coisas durem PARA SEMPRE , só porque NAQUELE MOMENTO nos parecem convenientes. Mas a verdade é que, em geral, quando o pior do sofrimento passa, a gente percebe que o tal namoro, curso ou amizade pelo qual tanto choramos nem era, assim, tuuudo aquilo que imaginávamos... Com o tempo, as coisas voltam a ser do tamanho que sempre foram, descontados os exageros das nossas expectativas. E novas oportunidades se abrem à nossa frente, maiores e melhores.
Por isso, antes de me lamentar novamente por algo que “durou pouco”, acho que vou começar a pensar duas, três vezes. No fundo, todos os romances, as amizades, as oportunidades duram o tempo exato, o suficiente para que a experiência valha a pena. O que acontece é que a vida vai e vem, em ciclos. E um precisa terminar para que a gente se sinta livre, forte, capaz de se jogar no novo.
Recomeçar – seja o que for – dá sempre um friozinho na barriga. Mas é preciso se desprender do passado para juntar forças e perseguir outros objetivos. Se não foi ou se não é mais, paciência. Importante é ver o lado bom do desafio: agora precisaremos exigir mais de nós mesmas, para vencer as dificuldades que estão ali, bem na nossa frente - e que só poderão ser tiradas do caminho com o nosso esforço pessoal. Dá medo, mas também é gostoso. Que graça teria a vida se ela fosse sempre mais do mesmo, se a gente ficasse acomodado no que é conveniente? Sem essa! Viver é arriscar, é sair do bom para encontrar o melhor, não importa por quanto tempo a felicidade vai durar. O bacana é justamente poder perder, chorar, sofrer... para depois redescobrir o prazer de sorrir, ainda mais confiante na vida e nas pessoas.
Lamentar-se pelos pontos finais que nos surpreendem é normal. Todo mundo tem direito. Mas vale a pena pensar: será que durou pouco mesmo? Ou já estava na hora de partir pra outra?
O problema é que começamos a desejar que certas coisas durem PARA SEMPRE , só porque NAQUELE MOMENTO nos parecem convenientes. Mas a verdade é que, em geral, quando o pior do sofrimento passa, a gente percebe que o tal namoro, curso ou amizade pelo qual tanto choramos nem era, assim, tuuudo aquilo que imaginávamos... Com o tempo, as coisas voltam a ser do tamanho que sempre foram, descontados os exageros das nossas expectativas. E novas oportunidades se abrem à nossa frente, maiores e melhores.
Por isso, antes de me lamentar novamente por algo que “durou pouco”, acho que vou começar a pensar duas, três vezes. No fundo, todos os romances, as amizades, as oportunidades duram o tempo exato, o suficiente para que a experiência valha a pena. O que acontece é que a vida vai e vem, em ciclos. E um precisa terminar para que a gente se sinta livre, forte, capaz de se jogar no novo.
Recomeçar – seja o que for – dá sempre um friozinho na barriga. Mas é preciso se desprender do passado para juntar forças e perseguir outros objetivos. Se não foi ou se não é mais, paciência. Importante é ver o lado bom do desafio: agora precisaremos exigir mais de nós mesmas, para vencer as dificuldades que estão ali, bem na nossa frente - e que só poderão ser tiradas do caminho com o nosso esforço pessoal. Dá medo, mas também é gostoso. Que graça teria a vida se ela fosse sempre mais do mesmo, se a gente ficasse acomodado no que é conveniente? Sem essa! Viver é arriscar, é sair do bom para encontrar o melhor, não importa por quanto tempo a felicidade vai durar. O bacana é justamente poder perder, chorar, sofrer... para depois redescobrir o prazer de sorrir, ainda mais confiante na vida e nas pessoas.
Lamentar-se pelos pontos finais que nos surpreendem é normal. Todo mundo tem direito. Mas vale a pena pensar: será que durou pouco mesmo? Ou já estava na hora de partir pra outra?
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